Rache Pensando: O tempo realmente está parado, mais ainda consigo me mover, mesmo que devagar, olhe... que lindo que é o tempo devagar, sinceramente me sinto tão bem vendo essa cena o quanto me senti bem na primeira noite que minha família toda passou a virada do ano junta. Agora me lembro, foi a ultima vez que eu a vi sorrir. Ela estava tão linda naquele dia...
Cada movimento pode ser tão bem observado, tudo tem tantos detalhes, o deslocamento de cada fibra de músculo que eu tenho no braço, o que é esse tipo de visão que eu experimentei ...? E porque diabos, essa porta não veio a baixo ainda?
Nisso seu pensamento antes que tomasse algum rumo próspero e conclusivo, Rache é interrompido pelo 9°.
9°: - Cresce a semente dentro de ti filho, não te espanta, sua hora de discordar de tudo que vives e livrar-se de sua maldição de carne vai chegar, não se preocupe com a porta, ela não vai ceder.
O 9° tinha uma inscrição, feita a cicatrizes, bem no meio do peito, lá se conseguia ler “Teufel”.
Rache: - Mas garoto, por que está sendo assim? Não sou seu pai, não conheço sua pessoa, porque me paras ao meio da noite, puxando meu lençol e balançando minha cabeça? Me fazendo ver todas essas coisas, você quer me comprar ! Para que você precisa de mim, se, claro, dotado de poder magnífico és.
Nesse momento Rache nota que não mais abria a boca e falava, na verdade seus pensamentos estavam interconexos com os do 9°.
9°: - Eu não preciso realmente de ti humano, poderia escolher outros, mas escolhi você por motivos que não fariam sentido algum se os explicasse agora.
E apontando para o peitoral do 9° ele perguntou.
Rache: - Entendo, e o que é Teufel?
Um forte deslocamento de energia ribomba entre os dois, jogando uma para cada lado do quarto frio, o peito de Rache começa a queimar em brasa viva, ele, nisso, solta um grito desesperado de dor. O tempo que estava passando até agora devagar, retorna ao normal.
9°: - Acalme-se! Gritou o 9° do outro lado do quarto.
- Não vai doer só dessa vez, então, espero que tenha aprendido a lição. Pegue o pano que eu amarrei no seu braço e ponha sob seu peito. Vai trazer-lhe certo conforto.
Esse é um nome a muito esquecido. Você não deveria tê-lo pronunciado, é fraco demais ainda para suportar, agora não temos mais o tempo que achei que tínhamos, anda, depressa, vamos sair daqui.
Rache se levanta e começa a vestir a calça e diz: Então, você pretende nos matar a todos?
9°: - Matar a todos? Hahahahaha, você com certeza leu muitos quadrinhos e ouviu estórias de terror em acampamentos não ?
Ver o garoto daquele tamanho rindo da cara de Rache o deixava extremamente irritado.
9°: - Não todos, alguns de vocês já nasceram mortos.
- Hahaha, entenda, não sou mal. Eu apenas tenho que fazer o que faço, porque todos nascemos com um propósito. O meu, é achar os Kriegers, Venha... vamos... eu vou te dar um dia inteiro pra você entender e decidir onde quer ficar, mas nesse momento temos que sair daqui.
E como num filme de ficção eles começam a desaparecer, mas entre o começar e o desaparecerem completamente Rache pode ver perfeitamente a porta se estilhaçando em 1000 pedaços, um grupo de 7 homens entrando e metralhando os dois, mesmo que nenhuma bala os atingisse. Também atrás dos homens armados, uma criança bem parecida com o 9°, só que bem vestido, de terno, com um medalhão pendurado com o mesmo desenho que o 9° portava na sua mão direita.
E no meio tempo Rache ainda teve tempo de pensar.
O que eram esses garotos?
Para onde ele estava indo?
Iria perder sua vida normal?
Ele parecia ter medo e ao mesmo tempo estar gostando disso tudo, essas mudanças pra ele realmente eram coisas magníficas. Mas, pairavam essas duvidas na cabeça dele.
Quem realmente é o 9°?
O que é o Vergessenheit?
O porque diabos eu sou um Krieger? ... sou?
Um comentário:
lindo ^^
continue escrevendo q eu estou lendo xD
=*****
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